O trabalho que se irá apresentar tentará por duas forças em jogo: por um lado o discurso político
muitas vezes generalista mas também positiva nas suas preocupações com o globo onde vivemos, e por outro lado uma coisa mais tonta; o choque do nosso corpo com a matéria. Pensamos criar um laboratório num espaço publico, em que se pretende investigar ao vivo a participação das pessoas, um espaço improvável, com estratégias engenhosas que coloquem as pessoas num diálogo e em acção, com a proposta. Utilidade/inutilidade, como um tempo inútil, disfuncional, pode parecer um tempo útil, que as pessoas saiam do pragmatismo associado ás suas rotinas e aos espaços que reconhecem, vivendo-os de outra maneira, quase normal e necessária. Criar uma interferência num espaço público povoado, percebendo os seus limites, jogar com o possível,
para fazer um impossível discreto, que só pode criar a suspeita.